Os ritos funerários datam da pré-historia, o que vale dizer que a relação com morte e o luto nasceram com o homem. Vivenciar o luto então é parte de nossa constituição emocional e instintiva. Velar o corpo é ter a parte material da situação, que nossa mente por vezes faz parecer irreal. A vivência do luto dura em média de 6 meses a um ano, período considerado normal, mas a saudade e falta podem perdurar toda a vida.
Quando, entretanto, se fala em ausênciadecorrente do desaparecimento, ocorre uma lacuna nesse processo, não existe a materialidade da morte, e resta a esperança da volta, por mais que seja improvável racionalmente. Não há a vivência do luto ou algo concreto para se apoiar, com o tempo aceita-se que houve morte, mas não há os ritos funerários, que são importantes aos familiares, não há respostas. O número de desaparecimentos é assustador, onde estão tantos? Vivos, mortos, alienados, fugidos? O certo é que carregam consigo parte da vida dos seus, alguns passam o resto da vida a sua procura muitas vezes, infrutífera.
Este é o Blog do Livro MEDICINA LEGAL APLICADA AOS ADVOGADOS, escrito pela Dra. Ana Christina Coelho da SIlva, Médica Legista e pelo Advogado Dr. Avelino Alves Barbosa Junior. Nesta obra os autores buscam com uma linguagem facil e direta subsidiar os agentes do Direito com as informações na área da Medicina Legal, proporcinando um manual prático atualizado com a vanguarda da ciência médica. Este livro é indicado ainda, por sua forma e conteúdo, aos estudantes de Direito.
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